Tudo sobre anorgasmia: conceito, diagnóstico, tratamentos e mais

Tudo sobre anorgasmia: conceito, diagnóstico, tratamentos e mais

Você já ouviu falar em anorgasmia? Essa condição, marcada pela dificuldade ou incapacidade de alcançar o orgasmo, é mais comum do que se imagina. Um estudo com mais de 50 mil pessoas revelou que apenas 65% das mulheres heterossexuais afirmam ter orgasmo durante o sexo. 

Se você se identifica com essa realidade ou deseja entender melhor esse tema, este artigo é para você! Vamos desmistificar a anorgasmia, explorando suas causas, como ela é diagnosticada e quais são as opções de tratamento disponíveis! Vamos lá?

O que é anorgasmia?

Anorgasmia é a dificuldade ou a incapacidade de uma pessoa chegar ao orgasmo, mesmo que haja desejo sexual e estimulação adequada. É como se o corpo não conseguisse completar o ciclo do prazer sexual.

Esse problema pode afetar tanto mulheres quanto homens, mas é mais comum no público feminino. Existem diferentes níveis de anorgasmia: algumas pessoas nunca conseguem chegar ao clímax, enquanto outras podem ter orgasmos, mas apenas em certas situações ou com muita dificuldade.

O que causa a anorgasmia?

A causa da anorgasmia pode variar muito de uma pessoa para outra. Pode estar relacionada a fatores físicos, como condições médicas, uso de certos medicamentos, ou até questões hormonais

Além disso, fatores emocionais, como estresse, ansiedade, ou experiências traumáticas, também podem influenciar. A boa notícia é que, com o diagnóstico correto, a anorgasmia pode ser tratada e o prazer nas relações pode ser recuperado.

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Como funciona a anorgasmia feminina?

A anorgasmia pode se manifestar de diversas formas, e é importante conhecer os diferentes tipos para entender melhor essa condição. Vamos lá:

  • Anorgasmia primária: nesse caso, a pessoa nunca experimentou um orgasmo em toda a sua vida sexual. Pode estar relacionada a fatores biológicos, psicológicos ou uma combinação de ambos.
  • Anorgasmia secundária: já aqui, a pessoa já teve orgasmos no passado, mas agora está com dificuldade para alcançá-los. Essa mudança pode ser causada por diversos fatores, como estresse, relacionamentos, mudanças hormonais, ou até mesmo o uso de medicamentos.
  • Anorgasmia situacional: é o tipo mais comum. Nessa situação, a mulher consegue ter orgasmo em algumas circunstâncias, como durante a masturbação ou com um determinado parceiro, mas não em outras.
  • Anorgasmia geral: é a incapacidade de ter orgasmo em qualquer situação, independente da estimulação ou do contexto.

Independentemente do tipo, a anorgasmia pode ter um grande impacto no relacionamento, gerando sentimentos de frustração, ansiedade, e até problemas de comunicação entre parceiros

Muitas vezes, as mulheres que lidam com essa condição podem evitar falar sobre o assunto por vergonha ou medo de não serem compreendidas, o que só intensifica o problema. Mas calma! Existem diversas formas de tratar a anorgasmia e melhorar a qualidade de vida. Abaixo, falamos sobre isso!

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E a masculina? Como funciona?

 Assim como as mulheres, os homens também podem enfrentar dificuldades para atingir o orgasmo. A anorgasmia masculina, assim como a feminina, é a dificuldade ou incapacidade de alcançar o orgasmo, mesmo com desejo sexual e estimulação adequada. No entanto, existem algumas diferenças importantes entre os dois sexos:

  • Causas: as causas da anorgasmia masculina podem ser tanto físicas quanto psicológicas, como problemas de saúde, uso de medicamentos, estresse, ansiedade, traumas passados e questões relacionais.
  • Tipos: assim como nas mulheres, a anorgasmia masculina também pode ser classificada em primária (nunca teve orgasmo), secundária (já teve orgasmos no passado, mas agora não consegue), situacional (consegue em algumas situações, mas não em outras) e geral (não consegue em nenhuma situação).
  • Impactos: os impactos da anorgasmia masculina na vida do homem são semelhantes aos da feminina: frustração, baixa autoestima, dificuldades nos relacionamentos e problemas emocionais como ansiedade e depressão.

Mas por que falamos menos sobre a anorgasmia masculina?

Uma das razões é que a sociedade, por muito tempo, associou o prazer sexual exclusivamente ao orgasmo feminino. Além disso, os homens muitas vezes se sentem pressionados a sempre estarem prontos para o sexo e a ter um desempenho sexual impecável, o que pode gerar ansiedade e dificultar o alcance do orgasmo.

Assim como para as mulheres, é essencial que os homens busquem ajuda quando percebem dificuldades, já que existem tratamentos e terapias que podem ajudar a resolver o problema e melhorar a qualidade de vida sexual.

Como curar anorgasmia?

A anorgasmia pode ser tratada, e o caminho para a cura começa identificando a causa do problema. Existem diferentes abordagens, que variam conforme o motivo da dificuldade em atingir o orgasmo.

Se a anorgasmia for causada por fatores físicos, como doenças ou efeitos colaterais de medicamentos, o tratamento pode incluir mudanças na rotina, ajustes nos remédios ou até tratamentos médicos específicos. Por exemplo, problemas hormonais ou circulatórios podem ser corrigidos com terapias que ajudam a restaurar a função sexual.

Para causas emocionais ou psicológicas, como estresse, ansiedade ou traumas, a solução envolve geralmente a ajuda de um terapeuta especializado. A terapia sexual ou a psicoterapia podem ajudar a entender e superar bloqueios emocionais, recuperando a capacidade de sentir prazer. Muitas vezes, conversar sobre o problema e tirar o peso das expectativas já traz um alívio importante.

Além disso, é fundamental que exista uma boa comunicação entre os parceiros. O apoio e o entendimento mútuo podem diminuir a pressão e ajudar a redescobrir o prazer de forma mais leve e natural. Técnicas como exercícios de relaxamento, meditação e mindfulness também podem ser muito úteis para reduzir a ansiedade e melhorar a experiência sexual.

Viva uma vida sexual mais completa

Como vimos, a anorgasmia não é uma sentença, e sim uma condição que pode ser tratada. Com a ajuda de profissionais especializados e mudanças no estilo de vida, é possível superar essa dificuldade e alcançar uma vida sexual mais prazerosa e satisfatória.

É importante lembrar que cada mulher é única e o que funciona para uma pessoa pode não funcionar para outra. A comunicação aberta com o parceiro e a busca por ajuda profissional são os primeiros passos para encontrar o tratamento mais adequado.

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