Porque os fabricantes de absorventes descartáveis não têm interesse em parar de produzir e nem pensam em alternativas menos poluentes.
A gigantesca indústria que existe por trás da produção de absorventes descartáveis está pensando em você, está preocupada em como você pode vir a não ser mais uma usuária de tantos produtos descartáveis, e de como isso pode ser sinônimo de prejuízo, já que o setor é um dos mais promissores do varejo no Brasil. As três maiores marcas mundiais são os principais responsáveis por essa gigantesca produção, e também os maiores beneficiários dos lucros gerados pelo consumo desenfreado. E quem perde mais é o planeta, e, consequentemente, todos nós. Esses produtos ajudam a formar uma imensa massa de lixo, que não desaparecerão tão facilmente do planeta, já que embalagens de plástico, por exemplo, levam mais de 400 anos para se decompor completamente.
A comodidade que há no uso de descartáveis, a vida nas grandes cidades, os pedidos de alimentos, as longas jornadas fora de casa, são um incentivo cada vez mais real para o uso de descartáveis, e isso faz com que usemos cada vez mais e sem nos questionar sobre esse esse uso. No início da década, o faturamento com descartáveis já passava dos R$12 bilhões, só no Brasil, segundo pesquisa da Fundação Getúlio Vargas.
Todo o impacto ambiental causado pelos produtos descartáveis poderia ser reduzido se baseássemos nossas escolhas em materiais menos poluentes, e que podem ser reaproveitados, ao invés de usados uma só vez e jogados fora. Comprar só o que for necessário e descartar bem o lixo também seria uma solução com a qual os grandes fabricantes não se importam muito. Do ponto de vista do planeta, não existe “jogar fora”, por isso, é melhor começar a questionar coisas bem básicas, como a higiene pessoal, de maneira que isso possa ir crescendo e tomando uma proporção maior. As maneiras com que usamos produtos descartáveis para a higiene pessoal já podem ser questionadas, e os produtos substituídos por outros, menos poluentes e agressivos.
Só em nosso país, o mercado de descartáveis representa lucratividade de mais de R$ 2,4 bilhões, só fraldas descartáveis e absorventes, juntos, são responsáveis por mais de 80% do volume da comercialização. As gôndolas das farmácias são estrategicamente preparadas para que você compre um item descartável e acabe levando muitos outros, como lenços, absorventes, fraldas, etc. Ou seja, você é lucro certo! Já viu como uma idinha à farmácia pode ir muito além do que você imaginou? Estão pensando nisso, para envolver a todos num consumo desenfreado de produtos descartáveis e poluentes.
O consumo do gênero de absorvente descartáveis ultrapassa a marca de 4 bilhões de unidades por ano só no Brasil, segundo dados da Abihpec. Em relação aos absorventes, 76% desse número são do tipo externos, e 26% internos. Além desses tipos descartáveis ainda são lançados no mercado outra infinidade de produtos, como os absorventes diários, noturnos, etc, que acabam conquistando também o gosto das mulheres, que não conhecem outras alternativas para levarem o período menstrual de forma menos poluente. Portanto, conhecer métodos alternativos de higiene pessoal se torna um gesto de responsabilidade, assim como compartilhar esse conhecimento com outras mulheres. A nossa proposta é divulgar um desses métodos, que é o uso do coletor menstrual Inciclo, feito de silicone hipoalergênico e de alta qualidade. Ele pode durar até 10 anos, se for bem utilizado. E ainda é muito mais consciente, ecologicamente falando, pois minimiza os impactos ambientais e traz conforto. Visite nossa loja virtual www.inciclo.com e faça sua parte na colaboração com um mundo mais limpo.
Fontes: “Manual de educação – Consumo Sustentável”, MMA e IDEC.
Abihpec
Fundação Getúlio Vargas