Diástase abdominal: causas, sintomas e tratamento 

Diástase abdominal: causas, sintomas e tratamento 

Hoje vamos falar sobre um assunto que mexe com a autoestima de muita gente, principalmente mulheres que já passaram por gestações: a diástase abdominal.

Sabe aquela “linha” que fica na barriga depois da gravidez? Pois é, ela pode ser um sinal de diástase, que é quando os músculos abdominais se separam um do outro. Mas calma, não é motivo para grande preocupação porque tem tratamento, viu?

Com exercícios certos e a ajuda de profissionais, dá para fortalecer essa área e trazer os músculos de volta para o lugar. Quer saber mais?

Então não para por aqui! Vem com a gente descobrir como cuidar do seu corpo com carinho.

O que é diástase abdominal?

Quando você olha para o seu abdômen, percebe que os músculos da barriga parecem estar um pouquinho afastados? Isso é a diástase, conhecida também como Diástase dos Músculos Retos Abdominais (DMRA).

Esses músculos normalmente ficam próximos bem no centro da barriga, numa linha chamada alba. Mas, em condições como a gravidez, eles acabam se afastando, já que o útero precisa de espaço para o bebê crescer. 

Em algumas mulheres, essa separação volta ao normal depois do parto, mas em outras, pode persistir — dados mostram, inclusive, que 60% das gestantes apresentam a condição.

E acredite, não é só uma questão de estética. A diástase pode trazer outros incômodos, como dores nas costas e uma sensação de fraqueza na região da barriga.

Quais são os sintomas de diástase abdominal?

A diástase abdominal é frequentemente identificada por uma saliência notável na barriga, que pode aparecer acima ou abaixo do umbigo, especialmente ao levantar objetos pesados ou durante a tosse. Essa separação dos músculos abdominais pode ser de cerca de 10 cm.

Além do aspecto visual, outros sintomas podem ser observados, como:

  • Uma sensação de fraqueza na área abdominal;
  • Dificuldades para realizar atividades cotidianas ou levantar objetos;
  • Desconforto ou dor durante relações sexuais;
  • Dores nas costas, pelve ou quadril.

Algumas pessoas também relatam incontinência urinária ao se esforçar e até mesmo constipação. E não é raro sentir a barriga inchada ou a pele da região um pouco mais frouxa, como se estivesse gelatinosa.

Quais são os tratamentos e autocuidados?

A boa notícia é que existe tratamento para a diástase. Ele vai depender de quanto os músculos se separaram e se você está sentindo algum incômodo. Em casos mais leves, onde a separação é pequena e não causa dor, a gente pode te ajudar com fisioterapia especializada.

Um bom profissional vai te ensinar exercícios específicos para fortalecer os músculos da barriga e melhorar sua postura. Com o tempo, os músculos vão se juntar de novo e a barriguinha vai ficar mais firme. 

Alguns exemplos são:

  • Eletroterapia (Corrente Russa): usa choquinhos de leve para estimular os músculos e deixá-los mais fortes.
  • Ginástica Hipopressiva: trabalha os músculos mais profundos da barriga e do assoalho pélvico, ajudando a reduzir a pressão na região.
  • Exercícios de Respiração Diafragmática: te ensinam a respirar do jeito certo, ativando o diafragma e melhorando a função respiratória.
  • Ativação e Fortalecimento do Músculo Transverso do Abdome: esse músculo é importante para dar sustentação para a coluna e para a barriga. Com exercícios específicos, ele fica mais forte e te ajuda a ter mais postura.
  • Exercícios de Conscientização e Fortalecimento do Assoalho Pélvico: importantíssimos para saúde e para prevenir problemas como incontinência urinária.

Existe cirurgia para diástase abdominal?

Agora, se a diástase está te causando dor, problemas de postura ou atrapalhando suas atividades do dia a dia, a gente pode precisar partir para outros métodos, como a abdominoplastia. Nesse caso, um cirurgião plástico vai costurar os músculos abdominais que se separaram, deixando a região mais firme e definida.

⚠️ Mas atenção: nem todo mundo precisa de cirurgia. Só um profissional de saúde pode avaliar seu caso e indicar o tratamento mais adequado para você.

Como saber se tenho diástase abdominal?

Para você descobrir se tem diástase, existe um teste bem simples:

  1. Deite-se de costas, com os joelhos flexionados e os pés apoiados no chão.
  2. Levante a cabeça e os ombros do chão, como se estivesse fazendo um abdominalzinho.
  3. Com os dedos, pressione a região acima e abaixo do umbigo.

Se você conseguir colocar mais de dois dedos entre os músculos abdominais, pode ser um sinal de diástase. Mas atenção: isso não é um diagnóstico definitivo!

Outros sintomas que podem indicar diástase:

  • Barriga protuberante, mesmo após perder peso;
  • Fraqueza abdominal;
  • Dor nas costas;
  • Dificuldade em realizar alguns exercícios;
  • Incontinência urinária.

Quem geralmente tem diástase pode fazer abdominal?

Os abdominais tradicionais, aqueles que a gente faz cruzando o corpo, não são os melhores amigos da diástase. Isso porque eles podem aumentar a pressão na linha alba, o músculo que tá “separado”, e piorar o problema.

No entanto, existem outros tipos de exercícios que podem te ajudar a fortalecer a musculatura abdominal e reduzir a diástase. Um deles são os exercícios hipopressivos — aqueles que trabalham os músculos do abdômen profundo, ajudando a fortalecer a linha alba e melhorar a postura.

Alguns exemplos de exercícios hipopressivos:

  • Vacum: deitado de costas, com as pernas flexionadas e os pés apoiados no chão, contraia o abdômen como se estivesse puxando o umbigo para dentro. Mantenha a contração por alguns segundos e relaxe. Repita algumas vezes.
  • Prancha hipopressiva: comece na posição de prancha, com os cotovelos apoiados no chão e o corpo em linha reta. Contraia o abdômen e mantenha a posição por alguns segundos. Relaxe e repita.

Lembre-se: o importante é não desanimar! Com o tratamento certo e um pouquinho de dedicação, você vai dar adeus à diástase e conquistar a barriguinha dos sonhos.

Se você gostou deste conteúdo, aproveite para compartilhar com uma amiga que também está sofrendo com a diástase! 💜

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