Empreendedorismo feminino: Inciclo na Amazon no mês da mulher

Empreendedorismo feminino: Inciclo na Amazon no mês da mulher

Durante o mês de março, várias iniciativas são criadas para celebrar as conquistas femininas ao longo da história. Participando desta comemoração, a Amazon, gigante plataforma de market place, lançou uma loja especial para apoiar o empreendedorismo feminino e negócios liderados por mulheres. A ação vai até o dia 31 deste mês.

Além de reunir um grande catálogo de produtos, a iniciativa também traz a história dessas empreendedoras parceiras do site. Uma delas é Mariana Betioli, obstetriz, empresária e fundadora da marca Inciclo. Criada em 2010, a Inciclo é pioneira em comercializar coletores menstruais de silicone no país – uma alternativa aos tradicionais absorventes descartáveis.

A marca surgiu após Mariana realizar uma viagem ao exterior, na qual conheceu as vantagens do produto. “Ninguém conhecia e achei fantástica a ideia. Percebi que seria a solução para o desconforto da menstruação, especialmente no Brasil, já que por aqui, não havia nada parecido no mercado. Com isso, enxerguei também uma oportunidade de negócio”, conta. “Com a Inciclo, consigo levar para milhões de mulheres diversas opções de produtos para higiene íntima e informação de qualidade, diminuindo o tabu que envolve o tema”, diz.

Também conhecido como “copinho”, ocoletor menstrual é um compartimento de silicone pensado para – como o próprio nome indica –coletar o sangue da menstruação. Ele é de uso interno e pode ser utilizado por até 12 horas seguidas. Entre os benefícios, estão a praticidade, conforto e economia.

Crescimento da marca

Na contra mão da crise, a Inciclo cresceu 156% em 2020 e investiu 2 milhões de reais para expandir sua capacidade de produção e aumentar seu catálogo de produtos. Além dos coletores menstruais, a empresa também vende o disco menstrual, as calcinhas absorventes, os absorventes de pano, e ainda trabalha com uma linha focada na maternidade, outra voltada para o problema de incontinência urinária e investe em cosméticos veganos.

O negócio foi crescendo a passos lentos nos primeiros cinco anos e estourou em 2015, com a popularização do debate sobre feminismo e saúde feminina nas redes sociais. “No começo, até mesmo as publicações com a palavra ‘menstruação’ eram bloqueadas na Internet”, comenta Mariana.

Até então, todas as vendas eram focadas no e-commerce da marca. Como sucesso do produto, a empresa começou a ser procurada por farmácias e lojas interessadas em revendê-los. Atualmente, a Inciclo está presente na Amazon e o plano é continuar investindo em novos canais de venda e começar a atuar nos Estados Unidos e em outros países da América Latina. Com isso, nos próximos três anos, a meta da empresa é crescer cinco vezes o seu volume de faturamento.

A empresa e as mulheres

Segundo Betioli, o protagonismo das mulheres é levado à sério na Inciclo. A equipe é 80% feminina e todos os setores são comandados por gerentes mulheres –desde a parte de operação até a área de marketing. “Acredito em construir uma empresa bem-sucedida de mulheres para mulheres”, diz a empresária.

“Empreender no Brasil é uma constante batalha. Tive que estudar e me dedicar muito para a prender sobre áreas que não tinha conhecimento, em especial no começo, quando eu fazia quase tudo sozinha na empresa. Mas é uma grande alegria ter uma marca que promove um impacto tão positivo na vida das mulheres. Através da Inciclo, vejo que estou contribuindo para uma mudança de hábito da população brasileira”, completa.

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