A mídia exibe corpos, principalmente corpos femininos quase nus, para vender de tudo.
Há indústrias inteiras – cirurgia plástica, cosméticos, dieta, moda, pornografia e forma física – que continuam a nos separar do corpo. Elas nos soterram com imagens ideais que a maioria não consegue atingir. Mas não dizem que geralmente essas imagens são ilusões criadas por câmeras e computadores. Por exemplo: em vez de ver o seu tipo fotográfico nas revistas, as mulheres veem garotas jovens maquiadas para parecerem mais velhas.
A média da mulher norte-americana tem 36 anos, menos de 1,63 de altura e mais de 65 quilos, mas o padrão das agências de modelos exige mulheres de no máximo 20 anos, pescoço e pernas longos, ombros largos, mais de 1,80 de altura, 88 de busto e de quadris e cintura estreitos.
Nas últimas décadas, a disparidade entre a média das mulheres e a mulher “ideal” aumentou, seguindo uma tendência constante à magreza.
As pessoas estão cada vez mais insatisfeitas com partes do corpo, altura, peso e aparência geral. Como resultado, as indústrias que fomentam essa insatisfação consomem mais dinheiro do que os serviços sociais e educação.
Foto de Victoria Janashvili.
Texto retirado do livro – Descubra a sabedoria do seu corpo de Mirka Knaster